Chegou o NATAL !!!

E novamente é Dezembro!
Tempo de festa e de esperança!
Clima de fraternidade no ar. Tudo muito colorido!
E o espírito do Natal toma conta de nós. Em cada canto dessa Terra.
E é com esse espírito que nos enchemos de expectativas, ficamos mais tolerantes e sensíveis, mais carinhosos, mais amigos.
O tempo é também de reflexão. De parar com a correria costumeira do ano e pensar o que estamos fazendo com as nossas vidas, como podemos ser melhores.  Firmar um contrato com Deus tendo anjos como testemunhas e dizer Obrigada Senhor!
É tempo de aconchego e oração. De abraços apertados e de harmonia.
Palavras como Saúde, Felicidade, Prosperidade, Paz e Amor tem agora um significado muito mais eloquente.
É tempo de dizer FELIZ NATAL!

De Repente 16!

Hoje sem mais nem menos comecei a cantar..."Do you wanna dance" e me reportei aos 16, a melhor época da minha vida. Época de muitas descobertas, muitas paixões platônicas que doiam tanto que a gente queria morrer!

Época de final de ditadura, de Jovem Guarda, de Beatles, de festas agitadas e grandes expectativas.

E a música! Essa era a melhor parte! Pra cada paquera uma música que fazia a gente tremer só de lembrar do "dito cujo" e sem a menor esperança dele dar bola ou ao menos um sinal de que sabia da nossa existência.

Mas tinha também aquele que fazia tudo pra ser notado e disputava a tapa a chance de dançar com a gente. O par constante das festas que dava um show na pista de dança e deixava a turma babando, morrendo de inveja dos passos novos criativos cheios de swing. E a música? Se puxar pela memória canto pelo menos umas dez que embalaram as noites de sábado e agitaram meus sonhos. Do you wanna Dance?

Fecho os olhos e vejo toda a cena e lembro até a roupa que usava. O frio na barriga que dava quando "ele" chegava e eu esperava ardentemente que me visse e só com um sinal me chamasse pra dançar. Era o máximo!

 Se acontecia de ser um colega de sala e frequentasse os mesmos lugares eu torcia pra que aquela festa, a dança e o encontro em si virasse finalmente namoro. Nem sempre foi o que ocorreu. Ficava só na imaginação. Mas valia a pena sofrer. Era tão bom!

O começo, as festas em casa de amigas. O som de vitrola. A bebida? Coca-Cola. Comida não tinha. A gente queria era dançar, curtir a música do momento. Os passos ritimados. Os rapazes bem vestidos, sapato salto carrapeta (rsrsrsr sabe o que é isso?)E a gente olhava primeiro a roupa, depois o sapato. Por último vinha o sujeito em si e o jeito de dançar: Isso era fundamental! E tudo era alegria, emoção.Aí vinha o papo. Conversava legal ou era só blá blá blá?

Tinha a praia! O encontro na praia no domingo, dia seguinte da festa. Aí vinham os detalhes: pernas finas...calção fora de moda, sabia surfar ou pegar jacaré? É muita coisa legal pra lembrar dos 16.

A música...essa era o pano de fundo da história. Do you wanna dance?

As confidências no Diário que era guardado a sete chaves pra ninguém descobrir o "grande amor da minha vida" que virava pó quando ele aparecia com a melhor amiga dizendo: estamos namorando, não é legal? Você é a primeira a saber! Deus do céu...uma semana sem conseguir dormir e nos sonhos com fundo musical a derrota! 

Meus 16! Ficou pra trás mas com um toque saboroso de saudade.

O colégio era mais o ponto de encontro da turma. Ali aconteceram  fatos importantes relevantes na história do nosso país já que fomos o pioneiro nas discussões políticas e apoio aos estudantes. O colégio que aceitava o "cabelo grande" calça saint tropez e a diversidade hoje tão aclamada.
Querido Colégio! Você foi importante nos meus 16! André Maurois de descobertas e aconchego. De "liberdade com responsabilidade" de amigos queridos, de paixões. Do aprendizado e da formação.
De repente 16 e eu numa tarde vivi toda aquela época ao cantar Do you wanna dance.


 

IDADE NOVA!

Pois é...mais um ano passou! É dia do meu aniversário.
E como é bom fazer aniversário! Já acordei com a "filha caçula", MAYA, minha cadela adorada, pulando em cima da cama fazendo aquela festa de todos os dias. O amanhecer com a família em volta, marido e filhas, todos com saúde e a expectativa de um dia especial é tudo de bom!
A chegada ao trabalho com os colegas queridos me abraçando, dizendo palavras carinhosas e a turma da folia trazendo uma vela pra eu assoprar a cada abraço...isso não tem preço!
Agradeço a Deus por cada momento vivido em cada aniversário, excluindo apenas um: aquele no qual perdi meu pai tão prematuramente.  A ele dedico hoje o meu sentimento de amor eterno. Apesar da partida e da dor que deixou uma cicatriz no meu coração há tantos anos atrás, sei que agora posso comemorar este dia especial sem culpas. E com a sua benção.
Logo mais tem encontro com uma pessoa importante para o almoço: minha querida ex chefe! Mais tarde, em casa, aconchego da família e um bolinho gostoso. Amanhã almoço com os colegas de trabalho onde a turma toda participa e rola muita conversa, muita piada, comida boa e cerveja gelada! Pra que melhor?
E tem gente que não gosta..de abraços, de carinho, de tantos telefonemas, do facebook, da vida!.
E nesse momento chega mais uma mensagem em forma de poema, escrito por uma colega de faculdade com quem agora tenho a satisfação de trabalhar e que vou transcrever nesta postagem.
                                                    Maria, Maria
                                                Maria do Carmo
                                                 Nome de Santa
                                              E da terra luzitana
                                        Força, alegria, sensibilidade
                                            Misturas de sentimentos
                                      Responsável, criativa, organizada
                                              Qualidades misturadas
                                            Senso de humor refinado
                          Raciocínio rápido lapidado de tiradas engraçadas
                                     Bom gosto em vestir e gosto de existir
                                              Educadora vocacionada
                                 Experiência firme, conhecimento de gente
                                        Maria do Carmo Cascaes Mota
                              Maria Cascaes do Branca, de Caucaia, do povo.
                           Compromisso, lealdade, segurança, talento, beleza.
                              Maria, Maria, mulher, senhora, mãe da alegria.
                                  
                                                       Festa da Vida! 
                           Maria, Deus lhe ilumine, Nossa senhora lhe guarde   
                        com bençãos de muita paz, amor, saúde, fé e esperança 
                                 Parabéns, Felicidades, Feliz Aniversário!

                                                       Com amizade 
                                                                               Ana Mara Cavalcante

                                                                                              24/11/2011
E então? É bom ou não é fazer aniversário?

Mudança.

Essa é uma das palavras chave na minha vida: MUDANÇA.
O que eu já mudei, ninguém tem noção! De casas ( só umas 17 vezes), de escolas, de cargos...
Mudar é complicado. Começar tudo de novo também.
Enfrentar desafios, tropeçar, levantar, manter a cabeça erguida e o humor inabalável  isso é coisa de cinema!
Mas a gente acaba transformando o desconhecido em amigo de infância e o "novo" fica velho em algum momento do percurso.
Aí a coisa funciona e parece que era tudo sempre assim.
Coisas da vida...nem Freud explica!
E eu continuo a mesma com ou sem mudança. Um pouco mais experiente talvez e meio intolerante quem sabe.
Isso a idade explica (rsrsrsrrs) e as pessoas são condescendentes com a nossa postura.
E sobrevivemos graças a Deus!

Inspiração...onde está você?

Acho que estou, além de preguiçosa, ficando sem inspiração e perdendo o talento ( que modéstia à parte, acho que tenho ) para escrever. Será a tal melhor idade? Se for...pobre de mim, afinal sempre gostei muito de escrever e a falta desse exercício está me deixando travada! De qualquer forma vou tentar me exercitar sempre que for possível para não perder o jeito.
Escrever me proporciona um grande prazer pois coloco no papel a minha alma, o meu coração, sem reservas ou pudores. Quando era adolescente escrevia nos meus "Diários"! Tudo de bom! Ali eu contava todas as minhas vivências, amores não correspondidos, os desejos e angústias de juventude. Falava sobre as festas, os paqueras, as amizades, a convivência familiar, a presença sempre muito marcante da minha mãe que foi a minha referência e o meu porto seguro. E ali também estavam relatados os meus segredos, afinal tem coisas que só o Diário pode saber...rsrsrsrsr.
Foi triste ter que me desfazer deles e eu tive que dar fim em todos quando me casei. Por que? Não havia nada de tão sério ou proibido mas,tudo aquilo que estava registrado só dizia respeito a mim e portanto, só interessava a mim. E estava começando uma outra etapa da minha vida. Hoje me arrependo. A nossa memória nem sempre acompanha o tempo e tanta coisa eu me esqueci! Os detalhes principalmente! E são esses que apimentam e tornam a nossa existência especial. Por isso eu deixo aqui um conselho: Guardem tudo o que puderem sobre vocês mesmos! O nosso memorial deve ser preservado!

Reencontro!

Estou meio preguiçosa...demoro muito a postar minhas anotações mas é a vida...fazer o que?

Tive uma grata surpresa dia desses e graças a internet, a maior invenção de todos os tempos!!!!!!!!

Minha querida amiga de infância Margareth me encontrou via orkut e facebook. Já pensou que máximo?

Já nos falamos no MSN e agora enviamos emails uma pra outra. Esse reencontro trouxe também para perto de mim outra grande amiga desse tempo, a Alice, fã ardorosa dos Beatles como eu.

Foi tão bom conversar com elas, saber como estão, como está a vida no Rio de Janeiro, como formaram suas famílias...As duas até já tem netos! Eu estou meio atrasada nesse quesito ( rsrsrsrsr) mas fiquei encantada em saber. Afinal fomos muito ligadas na infância e no começo da adolescência, curtindo muito os anos 60 com direito a Jovem-Guarda e a Beatlemania. Moramos no mesmo prédio durante 10 anos ( a Alice ainda mora lá). Andávamos de bicicleta e patins, brincávamos de bonecas de papel, enfim aquelas lembranças de crianças que hoje parece uma outra vida em outro planeta.

A Margareth era mais chegada a mim e saíamos muito juntas com os seus pais Arilda e Almir. Com eles eu passei ótimas férias e carnavais em Muriqui. Não posso esquecer a tia Áurea e o "Seu Zeca" como eu o chamava. Eles "babavam" a Margareth e ela tinha tudo o que sonhava (rsrsrsr) lá no fundo eu tinha um pouco de inveja, sabe como é...(rsrsrsr) mas era tudo bom, aproveitamos cada minuto daquele tempo e éramos como irmãs. Aliás tinha outra grande amiga que me foi muito chegada, a Marília. Essa eu tive oportunidade de encontrar pessoalmente quando estive no Rio de passagem numa excursão. Não deu para matar a saudade mas colocamos mais ou menos em dia o papo. Pena que a Marília eu não consigo encontrar.Quem sabe agora por intermédio das duas...

Pois é, estou falando de sentimentos que só quem teve uma infância como eu tive entende. E estou falando também de gente! Gente que faz parte da minha vida pra sempre. E ainda recebi por email uma foto tirada na praia com a Marga e seus pais que me deixaram pra lá de emocionada. Adorei!  Agora, é não perdê-las de vista e tentar estreitar os laços que eu julgava desfeitos. E procurar torná-los mais fortes para que não sejam apenas uma lembrança.

Dia das Mães

Olha eu aqui de novo...e depois de tanto tempo!
Sabe como é, o tempo é curto!
Mas, ontem foi um dia importante e muito especial para mim e para todas as mulheres que são mães. E digo mães não só para aquelas que pariram seus filhos mas, para todas as que escolheram acolher e amar filhos do coração.
Sabe aquele dia que amanhece diferente com perfume de amor no ar?
E embora se diga que Dia das Mães é todo dia e eu concorde, talvez por conta do apelo consumista da mídia e das inúmeras lindas mensagens e declarações de afeto enviadas, o dia acabe se transformando num grande acontecimento e a gente entre no clima de comemoração e aconchego com aqueles seres maravilhosos que são os nossos filhos.
Fui almoçar com marido e filhas para celebrar um momento juntos, uma oportunidade memorável de ouvir, de falar, de trocar idéias e até de reclamar os dissabores dos dias comuns. E de receber um carinho em forma de presente que recebi com muita alegria claro!
Foi muito bom e são estes momentos que devemos preservar, se possível gravar na memória pois sei que no coração está guardado para sempre.
Agradeço ao Senhor a cada dia por esta oportunidade: de poder conviver com as minhas filhas, de amá-las e de ser amada por elas.
E peço também ao Senhor que abençoe todas as MÃES todos os dias das suas vidas.

Relembranças II

                Acabei de lei um email enviado por uma colega professora que retrata os anos 60/70. Não pude deixar de repassar aos meus amigos queridos que também tiveram a maravilhosa oportunidade de viver tudo aquilo que acabei de ler. Parece que voltei no tempo e senti até emoção ao lembrar da minha infância e adolescência, afinal hoje não tenho mais meus pais vivos e muita coisa daquela época me reporta ao seu convívio.
                Quando nos dias de hoje mencionamos algum fato ocorrido naquele tempo ouve-se logo:_"É o novo!!!!!!!!!!!" A gente entende e até ri das nossas recordações achando tudo tão provinciano, tão simples, tão sem importância, comparado a atual tecnologia e o tal mundo globalizado mas, a saudade do que vivemos está dentro de nós e a turma de agora não tem noção de como éramos felizes e de como a vida era tão descomplicada.
                Eu não estou curtindo a "sessão nostalgia"mas, adoro esses emails! Gente!!!É bom demais rvoltar  ao tempo que deixou boas lembranças e que marcou a minha e tantas outras vidas. Daqui a alguns anos, vamos ler e ouvir falar dessa época como se fosse a idade média (rssrsrrs) e se ainda estivermos vivos e lúcidos pra contar como realmente as coisas aconteceram, alguém ainda vai dizer: "É o nooooovo!" ou uma expressão mais nova.  Não importa! Toda época teve o seu brilho e sua importância e um dia será passado. E eu, fico aqui com minhas lembranças tão vivas ainda, tão pulsantes no meu coração, tão  latentes na minha memória.